Universo Batman Wiki
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"O medo é uma ferramenta. Quando aquela luz alcançar o céu, não será apenas um chamado. Será um aviso."
―Batman[fonte]

Bruce Wayne é o filho de Thomas e Martha Wayne, e diretor executivo das Empresas Wayne. É um gênio, filantropo, playboy e bilionário conhecido por toda Gotham City. Em segredo, ele age como o vigilante Batman, lutando contra o crime e a corrupção da cidade.

Biografia[]

Infância[]

Nascido na rica família Wayne, filho de Thomas e Martha, Bruce Wayne cresceu na famosa e grande Mansão Wayne até seus seis anos de idade, quando seus pais se mudaram para a Torre Wayne e transformaram a mansão em um orfanato. Aos dez anos de idade, seu pai estava para candidatar a prefeito de Gotham City, e decidiu fazer o anúncio na antiga Mansão Wayne. Voltando a seu lar de infância, Bruce se lembrou de como costumava brincar de esconde-esconde com sua mãe pela casa e onde eram seus lugares favoritos. Nesta visita, ele acabou notando um dos órfãos o encarando de volta no coral de forma estranha. Quando Bruce tentou sorrir para ele, ele notou que a criança não sorriu de volta.[1]

Naquele mesmo ano, os pais de Bruce foram assassinados por um criminoso em um beco escuro. Alfred Pennyworth, o mordomo da família, tomou a guarda de Bruce e passou a cuidar do pequeno órfão, lhe educando, administrando suas financias e comunicações com as Indústrias Wayne.[1]

Adolescência[]

Como antigo oficial da marinha, Alfred Pennyworth possuía também habilidades físicas que Bruce tomou interesse, sendo treinado em artes marciais por ele durante sua adolescência. Seu mordomo teve treinamento em diferentes estilos e acabou criando um método próprio, que ele passaria a Bruce ao longo dos anos. Na escola, o jovem Wayne cresceu cada vez mais introvertido e antissocial, mas mantinha notas máximas com um boletim promissor, acreditando que livros eram melhores do que socializar com seus colegas de classe. Na Torre Wayne, quando tinha treze anos, Bruce acabou encontrando nos níveis subterrâneos uma antiga rede privada de transporte ferroviário da família Wayne. Abandonada e ainda com um grande espaço desconhecido pela maioria das pessoas que trabalhavam na torre, Bruce tomou a estação ferroviária como seu escritório pessoal, colocando um pequeno laboratório, iluminação apropriada e uma rede de computadores sem o conhecimento de ninguém. Aos dezesseis, ele tirou sua carteira de motorista.[1]

"Estou bem enferrujado. Você provavelmente vai me destruir."
―Bruce Wayne, para Alfred Pennyworth[fonte]

Aos dezessete anos, durante suas férias de verão, Bruce voltou do internato para a Torre Wayne. Alfred o questionou sobre seus planos para as férias, com Bruce respondendo que ainda não tinha certeza do que faria. Na manhã seguinte, Bruce treinou com Alfred e foi rapidamente derrotado em um combate mano-a-mano, mostrando que seu tempo no internato o deixou "enferrujado". Mais tarde, ele desceu para seu laboratório secreto nos níveis inferiores da Torre Wayne e voltou a trabalhar em um carro muscle dos anos 60 ou 70 que ele tinha adquirido. O veículo ainda não estava pronto, mas Bruce continuava modificando-o a sua vontade, tentando torná-lo o mais rápido possível.[1]

"Crianças ricas e mal criadas não valem o esforço. Eles só vão pagar a multa com o dinheiro do bolso deles."
―Mike, sobre multar Bruce Wayne[fonte]

Após ter concluído suas modificações iniciais no motor do carro, Bruce o levou para uma volta pelas ruas de Gotham City. Enquanto pilotava o veículo acima do limite de velocidade, Bruce foi parado por dois policiais―Sean e Mike―que o multaram. Quando eles perceberam quem estavam multando, Sean brincou com o parceiro dizendo que Bruce Wayne realmente poderia pagar a multa e que não valeria o esforço. Eles então limparam o registro da multa da carteira de Bruce e o soltaram, deixando-o furioso com o sarcasmo dos policiais e a forma que o trataram ao reconhecê-lo. No entanto, os policiais chegaram a mencionar em sua conversa a Indianopolis Motor Speedway, dando ao jovem Wayne a ideia de tentar participar lá para testar o carro.[1]

"Cara, é bom que você seja tão jovem. Eu não gostaria de ser responsável por Bruce Wayne batendo em nossa pista de corrida."
―Um dos oficiais de corridas de Gotham, para Bruce Wayne.[fonte]

Bruce foi até uma pista de corrida no dia seguinte, mas pôde se inscrever. Além de ser jovem demais, os oficiais da corrida o reconheceram e agradeceram por Bruce não ter idade para participar, afirmando que iriam fechar seu negócio se ele sofresse um acidente no meio da corrida.[1]

"Aqui. Em Gotham. Achei que você sabia. O jeito que você dirige, seu carro―eu achei que você estava indo para a corrida. Parece que você gosta de correr bem rápido, pelo que vi. E pelo que você fez em seu carro."
―Dex, para Bruce Wayne[fonte]

No dia seguinte, Bruce vestiu uma jaqueta militar verde pesada e um boné escuro tentando fazer um disfarce que o tornasse mais difícil de ser reconhecido novamente. Ele ficou apostando corridas com carros aleatoriamente pelas ruas de Gotham City pela madrugada, até se encontrar com uma piloto misteriosa em um carro modificado―Dorothy "Dex" Alexandra, uma jovem adolescente que corria ilegalmente pelas ruas de Gotham City. Bruce se apresentou como "Paul", e foi convidado por Dex para entrar em uma de suas corridas ilegais.[1]

"Paul" aceitou o convite de Dex e a seguiu a parte industrial da cidade, chegando em um encontro de carros. Vários pilotos―a maioria jovens adultos ou adolescentes ricos―estavam reunidos esperando a corrida começar. Dex apresentou seu novo amigo a alguns dos pilotos, mas Bruce não pôde participar desta primeira corrida, que estava lotada. Ele ficou para observar e ganhou uma semana para se preparar a próxima.[1]

Bruce passou a próxima semana investindo no seu carro. Tendo observado os veículos dos outros pilotos, ele ficou confiante para fazer mudanças mais radicais. Enfim, no dia da corrida, "Paul" pôde participar e pilotou contra os jovens ricos de Gotham. Ele passou grande parte da corrida atrás de Dex em segundo lugar, até o carro dela explodir pelo escape traseiro e ela batê-lo na parede. Bruce correu para resgatá-la, tirando-a do carro em chamas e cuidado de seu bem-estar. Ele contou a Dex que viu um flash no escape traseiro antes do veículo explodir, e pediu para ela se poderia pegar amostras para entender o que aconteceu. Ele percebeu que uma luva viria a calhar enquanto buscava nos destroços em chamas que estava se tornando o carro de Dex. Ambos se despediram enquanto "Paul" ia embora antes que a emergência chegasse.[1]

"Bruce, não vou dizer para nunca tomar riscos, porque seria uma perda de tempo. Eu sei que você vai. Eu tomava, em minha juventude. De certa forma, vida é sobre tomar riscos. Mas espero que você não se importe de eu fazer uma observação. Você não pode fugir do que aconteceu com seus pais. Nenhum de nós pode. Ao invés de correr para longe deste evento terrível, eu acho que talvez é hora de começar a buscar algo para correr atrás."
―Alfred Pennyworth, para Bruce Wayne[fonte]

Na manhã seguinte, Bruce estudou os resíduos químicos das partes do carro que pegou e percebeu que alguém tinha implantado um explosivo no para-choque traseiro do veículo. Furioso com a ideia de que alguém tentou matar Dex deliberadamente, ele considerou chamar a polícia para intervir, mas percebeu que de nada adiantaria pois não só as provas haviam sido queimadas, como que se Bruce mostrasse as suas, ele teria de contar o que estava fazendo nas corridas ilegais, expondo-o publicamente. Alfred apareceu em seguida, revelando que também sabia da antiga estação ferroviária, e das escapas noturnas de Bruce. Ele pediu que o jovem parasse de fugir de seus problemas e de seu trauma, e enfim buscasse algo para focar em fazer. Sozinho novamente, várias ideias passaram pela mente de Bruce. Ele abriu um caderno e começou a escrever: "algo para correr atrás", chamando o diário de o Projeto Gotham.[1]

Projeto Gotham, Ano Um[]

Um ano após se formar, Bruce passou por diversas faculdades ao longo de sua vida, sem de fato terminar nenhuma, abandonando um curso quando se enjoada dele ou acreditasse que havia aprendido tudo que precisava aprender. Essas mudanças constantes o fizeram viajar pelo mundo e conhecer diferentes professores, mas sempre voltava a Gotham City de tempos em tempos. Ele continuou treinando seu "Brucejitsu", como Alfred gostava de chamar o estilo de luta que ele desenvolveu, e também o melhorou conforme viajava pelo mundo e treinava diferentes artes-marciais com diferentes mestres. Após uma década, em seus 27 anos, Bruce voltou a ficar de fato na Torre Wayne. Alfred insistia que ele atendesse a algumas reuniões das Indústrias Wayne apesar do baixo interesse do rapaz em fazer dinheiro.[1]

"Obrigada, jovem rapaz. Diga, você não é o―"
―Bruce Wayne quase foi reconhecido ao impedir um assalto[fonte]

Bruce sabia que queria trazer justiça para as ruas de Gotham e lutar contra a criminalidade, mas ele buscava uma alternativa mais direta e eficiente do que doações da Fundação Wayne, que já ajudava o máximo possível. Enquanto andava pelas ruas da cidade, sua atenção foi chamada por um roubo em andamento―um marginal havia pego a bolsa de uma senhora. Agindo por instinto, Bruce impediu o ladrão e devolveu os pertences a ela que quase o reconheceu como Bruce Wayne antes dele partir imediatamente. O jovem Wayne se sentiu bem em ajudar a vítima, mas sempre era reconhecido publicamente e sabia que poderia ser um problema no futuro, então ele se lembrou de "Paul".[1]

"O artigo diz que os policiais pegaram 'montanhas de evidências'. Com o que eles tem, o promotor acha que vai conseguir afastar o Maroni perpetuamente. Essa é uma notícia boa para a cidade."
―Alfred Pennyworth, sobre a prisão de Maroni[fonte]

Durante o café da manhã seguinte, Alfred contou a Bruce sobre a prisão recente de Salvatori Maroni, um dos maiores criminosos de Gotham City, mas deixou claro que Carmine Falcone seria o substituto de Maroni como o próximo grande chefão do crime na cidade. O mordomo acreditava que se o mau não fosse arrancado pela raiz, ele sempre voltaria, e isso deu uma ideia a Bruce. Ao terminar seu café, ele se dirigiu a base subterrânea da torre.[1]

"Eu vou pegar os criminosos dessa cidade sozinho para que eu não coloque mais ninguém em risco. Eu vou precisar de um disfarce. Eu vou precisar esconder meu rosto para impedir pessoas de me reconhecerem. Uma máscara? E eu vou precisar de proteção, como uma vestimenta à prova de balas que cobre meu corpo todo. Feito de material forte―algo altamente durável. Mas precisa ser flexível, para que eu possa lutar enquanto a visto. Indústrias Wayne?"
―Páginas de O Projeto de Gotham de Bruce Wayne[fonte]

Lá embaixo, Bruce deu continuidade a seu próximo projeto―um traje militar protetor, feito de material experimental indisponível no mercado pelas Indústrias Wayne. Ele continuou acessando os dados e materiais que lhe interessavam das Indústrias Wayne de maneira discreta, sem deixar claro suas intenções e preferências a armamentos militares. Enquanto anotava o seus progressos, um morcego voou pela estação e deu outra ideia ao jovem.[1]

"Hoje à noite, eu vou começar. Estou pronto."
―Páginas de O Projeto de Gotham de Bruce Wayne[fonte]

Vestido de forma similar a fantasia de Paul que usara dez anos atrás, adicionando também uma pintura de rosto sobre os olhos, Bruce foi para sua primeira patrulha noturna. Ele impediu o roubo de uma loja de joias, vestindo o traje de "Batman" pela primeira vez ao ouvir as sirenes tocando. Apesar do criminoso ter fugido, ele impediu o crime e plantou um rastreador nele durante o confronto. Bruce também percebeu algo peculiar em sua invasão―o criminoso havia quebrado a fechadura com um gel explosivo que ele nunca tinha visto antes. De volta a estação subterrânea, Bruce começou a estudar os componentes do gel explosivo sem sucesso. Percebendo que precisaria de ajuda nessa investigação, ele pediu a Alfred um contato de confiança no D.P.G.C., a Tenente Janice Dure.[1]

Ele entrou em contato com Janice, enviando a ela anonimamente o que tinha do gel explosivo e pedindo que ela investigasse e deixasse uma resposta escrita em um lugar especificado por Bruce em sua encomenda ao D.P.G.C.. Por sorte, a Tenente de fato investigou o gel e deixou o que descobriu onde Bruce pediu. Após estudar o relatório, ele foi até o criminoso seguindo o rastreador até um beco escuro onde confrontou o marginal. Batman obrigou ele a marcar um encontro com seu fornecedor e ele relutantemente aceitou.[1]

Batman acompanhou a negociação e seguiu o fornecedor, confrontando-o na pista. Ao parar o veículo dele, Bruce abriu a porta apenas para descobrir que era Dex quem forneceu o gel ao criminoso. Paralisado pela surpresa, ela foi capaz de se soltar do vigilante e fugir em seu carro. De volta a mesa de trabalho, Bruce investigou sobre Dorothy Alexandra e enviou dados para a Tenente Dure ajudá-lo a investigar. Ela não encontrou nada sobre Dex, mas descobriu que seu pai, Bennett Starling, estava preso no centro correcional metropolitano.[1]

"Você só quer seu pai de volta. A polícia já sabe sobre o gel. Eles estavam se movendo. Me ajude, e tiramos seu pai da prisão. Recuse, e ambos acabaremos lá."
―Batman, para Dex[fonte]

Bruce foi até o centro correcional disfarçado de Paul durante um dia de visita de Dex e a seguiu até sua casa, confrontando-a a noite como Batman quando ela estava para sair até outra entrega. Quando Batman prometeu que iria ajudar seu pai, Dex insistiu que apenas fazia o frete do gel explosivo, mas não estava comandando nada, e sim Oswald Cobblepot, o Pinguim. Ele a forçou a fazer as entregas após acusar seu pai falsamente de dum crime. Ela trocava mercadorias com Reed Porcello, o Porquinho, capanga de Pinguim, que lhe dizia para onde entregar o gel. Batman convenceu ela de ajudá-lo, prometendo a liberdade de seu pai no processo.[1]

"Bruce, eu sei."
"Sabe o quê?"
"O seu... projeto. O que você tem fazendo a noite. E, pelo que vale, eu... eu não aprovo, mas entendo. Gotham City tem estado em tanto declínio desde a morte de seus pais―especialmente seu pai. Ele amava essa cidade. Acho que você também. Talvez precise de algo―ou alguém―para mexer as coisas. Mas o que você está fazendo é perigoso. Para você. Para o legado de sua família."
―Alfred Pennyworth e Bruce Wayne, discutindo suas saídas noturnas[fonte]

Batman acompanhou uma outra negociação de Dex com um comprador mas desta vez impediu a troca, roubando a mercadoria com o carro do criminoso e levando-a a até a polícia. Tendo acesso ao gel em grande escala, uma investigação formal iria acontecer e o tráfico deveria parar por enquanto, impedindo o produto de chegar a cidade por um tempo. Ele também conseguiu libertar o pai de Dex ao entregar a polícia evidências de sua inocência, se despedindo dela mais tarde. Dex afirmou que iria para Metrópolis tentar entrar na LexCorp Race Team como mecânica. Quando Alfred descobriu o que Bruce havia feito, ele deixou claro que não o apoiava, mas entendia suas motivações e razões.[1]

"Eu acho que tem algo por dentro de tudo isso... você só está com medo de admitir que acha que eles mereceram. Você acha que eles mereceram."
―O Coringa, para o Batman[fonte]

Em algum momento de seu primeiro ano, o Batman acabou enfrentando um criminoso sem identificação conhecido pelo apelido de Coringa. O Cavaleiro das Trevas acabou se saindo vitorioso e prendeu o Coringa no Arkham.[2]

Projeto Gotham, Ano Dois[]

"Um segundo ano de noites me transformou em um animal noturno. Meus sentidos estão afiados agora. Eu posso quase sentir o cheiro deles."
―Páginas de O Projeto de Gotham de Bruce Wayne[fonte]

Bruce continuou enfrentando o crime em Gotham City como o vigilante mascarado Batman.[1][2]

Aparência[]

Bruce Wayne se veste de forma elegante e formal em suas aparições públicas. Ele é um homem alto de cabelos escuros e olhos azuis, e porte físico forte. Seus ternos costumam ser escuros e discretos, com o uso ocasional de sobretudos por cima das roupas. Bruce tem cabelos lisos partido da esquerda para a direita, cortados na altura da orelha, e mantém o rosto livre de barba.[2] Apesar de treinar para manter a forma, Bruce nunca buscou de fato um porte físico grande, mas sim ficar mais rápido e forte fisicamente independente de sua aparência externa.[1]

Em seu primeiro disfarce, para não ser reconhecido em corridas ilegais, Bruce vestiu uma jaqueta militar verde grande, boné escuro e botinas de trabalho. Foi inicialmente o suficiente para passar despercebido por algumas pessoas. Eventualmente, ele também adicionaria uma pintura facial neste disfarce de "vagabundo".[1][2]

Como Batman, Bruce usa um traje especial para esconder sua identidade e protegê-lo de ferimentos mais graves. O traje se assemelha a um morcego, com "orelhas" pontudas e capa para se assemelhar a asas. Quando visto rapidamente, é comum criminosos pensarem que ele é de fato um morcego gigante. Curiosamente, para manter seus olhos escuros enquanto usa a máscara, Bruce pinta em torno das pálpebras de preto, fazendo com que a cor se camufle na máscara e fique apenas com seus olhos à mostra―sem a cor da pele em volta dos olhos.[1][2]

Com o passar dos anos de combate ao crime, Bruce Wayne adquiriu um número significativo de cicatrizes pelo corpo, especialmente nas costas.[2]

Personalidade[]

Antes da perda de seus pais, Bruce Wayne era uma criança alegre e feliz, guardando boas memórias do tempo em que viveu na Mansão Wayne. Tendo se tornado introvertido e antissocial na adolescência, Bruce preferia a companhia de livros a pessoas. Ele tinha interesse em garotas, mas não se preocupava em gastar tempo com elas. Apesar das Indústrias Wayne serem capazes de lhe proporcionar grandes aposentos e o melhor conforto possível, Bruce mantinha seu quarto na Torre Wayne o mais simples possível, acreditando que a praticidade de achar coisas mais rápido compensava o conforto exagerado que poderia ter com seu dinheiro. Bruce também sempre foi dedicado em sua vida estudantil, tirando as melhores notas possíveis, mas não se preocupando muito com tal resultado―ele de fato estudava por gosto, não pelo resultado.[1]

Desconfiado e paranoico, Bruce não costumava confiar nas pessoas―até mesmo Alfred demorou para conseguir a amizade de Wayne. Mesmo o tendo criado desde a morte de seus pais, durante sua adolescência, Bruce manteve Alfred por fora de várias coisas que fazia, como a construção de seu carro muscle, de seu laboratório nos níveis inferiores da Torre Wayne e até mesmo de suas escapadas noturnas para corridas ilegais.[1] Eventualmente, Alfred se tornaria uma das poucas pessoas em que Bruce confiava, mas sua dificuldade em confiar nas pessoas permaneceu.[2]

Além de ter conhecimento químico e físico aprofundado, Bruce também era expert em mecânica e elétrica, especialmente de veículos, sendo capaz de construir um carro aos dezessete anos e personalizá-lo a sua maneira para competir em corridas ilegais. Bruce também se afeiçoou com química forense e, por consequência, com crimes e investigações policiais. Estes hobbies, e a sensação de êxtase que Bruce teve ao salvar uma vida, eventualmente o levaram a criar a persona de "Batman".[1]

Como vigilante mascarado, Bruce buscava acabar com a injustiça e o crime organizado de Gotham City, que cresciam cada vez mais conforme os anos passavam. A morte de seus pais foi outro ponto forte que o levou a medidas extremas para lidar com os criminosos da cidade. Porém, depois dos dois primeiros anos lidando com o crime organizado de Gotham, Bruce se viu cada vez mais violento e desmotivado, seguindo por caminhos mais sombrios em sua jornada.[2]

Equipamentos[]

  • Bat-traje: um traje especial feito para se assemelhar a um morcego, inspirado pelo animal que entrou na estação ferroviária abaixo da Torre Wayne. Bruce usa o Bat-traje em sua luta contra o crime em Gotham, atualizando-o conforme o passar dos anos. Ele tem proteção contra balas e ajuda a causar medo em criminosos. O traje possui uma capa preta; uma máscara que protege sua identidade, deixando apenas do nariz ao queixo à mostra; botas de couro; e uma armadura no peito com um morcego estilizado ao centro.
    • Planador: uma wingsuit que Batman usa para planar longas distâncias.
    • Cinto de utilidades: um cinto que Batman usa em seu Bat-traje para guardar equipamentos úteis diversos, inspirado em um cinto de ferramentas que ele usava na adolescência para arrumar seu carro.
      • Arpéu: uma arma que atira uma corda com gancho, usada por Batman para escalar lugares altos. A corda pode ser usada separadamente para segurá-lo enquanto desce de lugares alto.
      • Lanternas: Batman foi visto carregando dois tipos de lanternas, uma de luz azul usada para encontrar o pendrive no carro de Don Mitchell, Jr. e a charada no labirinto do rato de Peter Savage, e a outra de luz amarela usada para investigar o apartamento de Edward Nashton.
      • Algemas: utilizadas para prender pessoas, geralmente criminosos, e deixá-los para o D.P.G.C..
      • Adrenalina: uma dose de adrenalina carregada no cinto por uma seringa resistente. Usada para ressuscitar rapidamente o vigilante para que ele pudesse salvar Selina Kyle de seu agressor durante a inundação de Gotham City.
      • Sinalizador': um sinalizador portátil de luz vermelha, acendido durante a inundação de Gotham City para iluminar a passagem dos civis para segurança.
    • Batarangue: um morcego de metal afiado usado como lâmina em diferentes ocasiões. Quando Batman não o utiliza, ele o deixa na armadura em seu peito.
  • Binóculo: um binóculo usado no primeiro ano de atividade de Batman para ver a longas distâncias.
  • Taser: uma arma não-letal que paralisa e envia no elemento um choque elétrico até derrubá-lo.
  • Traje de vagabundo: originalmente o disfarce de "Paul" para participar de corridas ilegais, Bruce usa um disfarce de vagabundo com uma jaqueta militar, botas de serviço, luvas e máscara para trafegar pela cidade como um civil, sem ser reconhecido tanto como Wayne quanto como Batman.
  • Lentes de contato: lentes especiais que Bruce usa para gravar os locais que visita, contendo reconhecimento facial e análise do terreno geral. Foi temporariamente usado por Selina Kyle em duas ocasiões distintas, tanto para espionar o 44 Negativos quanto para entrar em contato com Batman.
  • Projeto Gotham: diário em que Bruce anota relatórios de suas patrulhas noturnas e pensamentos internos.
  • Batcomputador: computadores de última geração que Bruce usa em sua base para investigações criminosas.

Veículos[]

  • Batmóvel: um veículo blindado e poderoso usado por Batman em suas patrulhas noturnas. É extremamente rápido e resistente. Foi criado por Bruce em sua adolescência para participar de corridas ilegais.
  • Batmoto: uma moto usada por Batman em suas patrulhas noturnas. É mais rápida que o Batmóvel, apesar de expor mais o vigilante.
  • Motocicleta: uma moto Café da década de 60 usada pelo disfarce de "vagabundo" de Bruce Wayne.
  • Chevrolet Corvette: um Corvette de 1963 que Bruce Wayne usa no seu dia-a-dia.

Instalações[]

  • Mansão Wayne: antiga casa de Bruce até ser trocada pela Torre Wayne. Eventualmente foi transformada em um orfanato e, anos mais tarde, queimada em um incêndio.
  • Torre Wayne: casa principal de Bruce Wayne e de sua família por mais de 20 anos.
  • Terminal Wayne: originalmente uma rede ferroviária privada da família Wayne, foi abandonada e deixada em segredo, se localizando no subterrâneo da Torre Wayne. Bruce usaria o terminal como base de operações do Batman.

Relacionamentos[]

Família
  • Família Arkham
    • Avô
    • Avó
  • Família Wayne
    • Doutor Thomas Wayne † – pai
    • Martha Wayne † – mãe
  • Alfred Pennyworth – mordomo, mentor e protetor legal
Aliados
  • Dory – empregada
  • Empresas Wayne – diretor executivo
  • Departamento de Polícia de Gotham City
    • Tenente James Gordon – aliado
    • Oficial Sean
    • Oficial Mike
    • Oficial Martinez
    • Tenente Janice Dure – aliada
  • Dex Starling – ex-interesse amoroso
  • Hannah
  • Federal Bureau of Investigation
  • Prefeito Don Mitchell, Jr.
    • Filho de Don Mitchell, Jr.
  • Prefeita Bella Reál
  • Promotor Gilbert Colson
  • Selina Kyle/Mulher-Gato – interesse amoroso
Inimigos

Nos bastidores[]

Nos quadrinhos da DC Comics, o Batman geralmente é retratado como o vigilante e protetor de Gotham City, e cabeça da Bat-família. Ele possui aliados e inimigos diversos em sua longa jornada contra o crime. Há diferentes encarnações do personagem. A versão criada por Matt Reeves em The Batman se baseou principalmente na versão da Nova Terra da DC Comics (chamada popularmente de "pós-Crise"). Reeves afirmou que uma de suas principais inspirações foi a história em quadrinhos Batman: Ego, Batman: O Longo Dia das Bruxas e principalmente Batman: Ano Um.

A versão de Robert Pattinson no Universo Batman é a décima quarta encarnação de live-action do personagem, após encarnações retratadas por Lewis Wilson, Robert Lowery, Adam West, Michael Keaton, Val Kilmer, George Clooney, Christian Bale, David Mazouz, Ben Affleck, Iain Glen, Dante Pereira-Olson, Kevin Conroy e Warren Christie.

Scott Kirkbride e Rick English foram dublês para Robert Pattinson.

Links externos[]

Referências[]

  1. 1,00 1,01 1,02 1,03 1,04 1,05 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 1,24 1,25 Lewman, David (autor), Random House Books for Young Readers (editora) (2022). Before The Batman: An Original Movie Novel.
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 Reeves, Matt, Tomlin, Mattson, Craig, Peter (escritores) & Reeves, Matt (diretor) (2022). The Batman.
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